26 janeiro 2009

Mensagem 078 - Tia Doca da Portela

A Portela se despede da Tia Doca

O ano de 2009 começa com força total e aumenta a ala de compositores e cantores da Escola de Samba eterna.

A Portela eterniza a Tia Doca.




Veja também as notícias dos jornais:

Jornal Estado de São Paulo - domingo, 25 de janeiro de 2009, 19:18 | Online
Morre Tia Doca, integrante da Velha Guarda da Portela
CLARISSA THOMÉ - Agencia Estado

RIO - A integrante da Velha Guarda da Portela Jilçária Cruz Costa, de 76 anos, conhecida como Tia Doca, morreu na tarde de hoje no Hospital do Iaserj, no Centro do Rio. Ela havia sofrido um acidente vascular cerebral no dia 17 e desde então estava internada. Na última quarta-feira, havia recebido alta do CTI, e seu quadro de saúde era estável. Hoje à tarde, sofreu um enfarte.

Tia Doca era uma das pastoras da Portela - vozes femininas do samba, que puxam enredos, cantam em rodas e também fazem shows. Ela é criadora de um dos mais importantes pagodes, o Terreirão da Tia Doca, em Madureira, na zona norte, onde Zeca Pagodinho descobriu, aos 17 anos, sua vocação. O repertório da tradicional roda de samba virou CD em 2000. Dudu Nobre também frequentou o pagode desde os cinco anos.

Tia Doca foi tecelã, empregada doméstica e chegou a vender sopa para se sustentar. Gravou com Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Marisa Monte, que produziu o documentário "O Mistério do Samba", ano passado, com Tia Doca como uma das personagens.

Entrou para a Velha Guarda da Portela em 1970 - com o grupo, viveu tristezas, como em 2005, quando a escola de samba desfilou com alas inchadas, e a Velha Guarda ficou de fora do desfile para evitar que a apresentação tivesse o tempo estourado. Mas também alegrias, como as apresentações na Itália, França e Estados Unidos.

Tia Doca tinha três filhos. Seu corpo será velado a partir das 7 horas de amanhã na quadra da Portela, em Madureira. O enterro será às 16 horas no Cemitério de Irajá.



Jornal O Globo - OBITUÁRIO - Página 12

Tia Doca da Portela, aos 76 anos


Com uma vida dedicada ao samba, Jilçária Cruz Costa, conhecida como Tia Doca, foi destaque da Portela e presidente de ala por três anos, além de pastorada Velha Guarda da azul e branco.
Mas ela se tornou conhecida por conta das animadas rodas de samba, o Pagode da Tia Doca, que aconteciam há 34 anos, sempre no quintal de sua casa, atualmente em Madureira.
Tia Doca é compôs o partidoalto “Temporal”, gravado com Monarco, e o samba “Orgulho Negro”, em parceria com o filho Jadilson Costa e gravado por Jovelina Pérola Negra. No cinema, ela participou do documentário “O mistério do samba”, produzido pela cantora Marisa Monte no ano passado.
Vítima de infarto, Tia Doca da Portela morreu, na tarde de ontem, aos 76 anos, no Hospital do Iaserj, no Centro. Ela tinha sido internada no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no último dia 17, após sofrer um derrame, mas foi transferida para o Iaserj no dia seguinte. Na quarta-feira, no entanto, ela recebeu alta da CTI e seu quadro de saúde era estável.
O corpo de Tia Doca será velado hoje, a partir das 7h, na quadra da Portela, na Rua Clara Nunes 81, em Madureira. O sepultamento será às 16h no Cemitério de Irajá.


RIO DE JANEIRO - [ 25/01 ]
Morre Tia Doca, integrante da Velha Guarda da Portela
Jornal Cruzeiro Sul On Line ( http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=42&id=155767 )

A integrante da Velha Guarda da Portela Jilçária Cruz Costa, de 76 anos, conhecida como Tia Doca, morreu na tarde deste domingo no Hospital do Iaserj, no Centro do Rio. Ela havia sofrido um acidente vascular cerebral no dia 17 e desde então estava internada. Na última quarta-feira, havia recebido alta do CTI, e seu quadro de saúde era estável. Hoje à tarde, sofreu um enfarte.
Tia Doca era uma das pastoras da Portela - vozes femininas do samba, que puxam enredos, cantam em rodas e também fazem shows. Ela é criadora de um dos mais importantes pagodes, o Terreirão da Tia Doca, em Madureira, na zona norte, onde Zeca Pagodinho descobriu, aos 17 anos, sua vocação. O repertório da tradicional roda de samba virou CD em 2000. Dudu Nobre também frequentou o pagode desde os cinco anos.
Tia Doca foi tecelã, empregada doméstica e chegou a vender sopa para se sustentar. Gravou com Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Marisa Monte, que produziu o documentário "O Mistério do Samba", ano passado, com Tia Doca como uma das personagens.
Entrou para a Velha Guarda da Portela em 1970 - com o grupo, viveu tristezas, como em 2005, quando a escola de samba desfilou com alas inchadas, e a Velha Guarda ficou de fora do desfile para evitar que a apresentação tivesse o tempo estourado. Mas também alegrias, como as apresentações na Itália, França e Estados Unidos. Tia Doca tinha três filhos.

Nenhum comentário: