06 maio 2010

Mensagem 089 - A luta pela democracia e acesso para todos à cultura e ao desenvovimento continua

A luta pela democracia e acesso para todos continua

O projeto de transformação do Brasil hoje busca incluir todos os brasileiros no que existe de possiblidades de desenvolvimentm o estudo realizadopara  inclusão social através da internet, encontrou um grande obstáculo: os que podem pagar pagam muito caro mas para eles isso parece não importar e os que não podem são excluídos digitais.

De forma semelhante ai que ocoreu com a telefonia que após a privatização possui hoje um dos mais caros minutos de telefonia do mundo e não houve nenhum progresso no aumento, que era previsto quando da privatização, para as cidades que não tinham instalações para todos os habitantes da telefonia fixa do aumento da dessa rede, a Internet atende aos previlegiados  de sempre.

Leiam abaixo o projeto que foi desenvolvido pelo governo federal de implantação de INTERNET BANDA LARGA para a população carente. Essa postura irá afetar as escolas públicas dos municípios p desenvolvimento cultural dos jovens e todos os demais.

Obviamente que a oposição já se declara contra e as empresas telefonicas, quando a Oi tentou subjugar o processo ao seu controle.

Enquanto na Casa Civil a Dilma discutiu e conduziu o encaminhamento desse projeto.

Leiam o texto e consulte a página do Software Livre Brasil (http://softwarelivre.org/portal/governos/governo-lanca-plano-nacional-da-banda-larga)

Governo lança Plano Nacional da Banda Larga

6 de Maio de 2010, por Luis Henrique Silveira - 2 comentários

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Telebrás será gestora e empresas privadas também atuarão. Objetivo é alcançar 40 milhões de domicílios até 2014. O governo lançou oficialmente nesta quarta-feira (5) o Plano Nacional da Banda Larga (PNBL).
O programa tem como objetivo universalizar a internet rápida no país. Segundo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o PNBL vai triplicar o acesso à banda larga em todo o Brasil. Uma das expectativas é disponiblizar o serviço de 11,9 milhões de domicílios para quase 40 milhões de domicílios até 2014.
O custo da tarifa deve ser de R$ 15, para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps. Atualmente o brasileiro paga em média R$ 50 pela banda larga com velocidade de 256 kbps.
A estatal Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) será a gestora ou “espinha dorsal” do plano, mas o governo quer que empresas privadas atuem de forma complementar, levando o serviço ao usuário final.
O papel da Telebrás não é substituir ou limitar a iniciativa privada. Vai atuar no atacado para que empresas privadas pequenas e grandes possam participar levando o serviço ao consumidor final"
Ministra Erenice Guerra
Como gestora, a Telebrás será encarregada de implementar a rede de comunicação da administração pública federal e prestar suporte a políticas de conexão à internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais e outras localidades de interesse público. A estatal só levará o serviço para os usuários finais se não houver oferta de participação de empresas privadas.
O custo do PNBL de 2010 a 2014, entre desonerações, capitalização da Telebrás, investimentos em pesquisa e financiamentos, será de aproximadamente R$ 12,8 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar R$ 6,5 bilhões para aquisição de equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional, e R$ 1 bilhão para micro, pequenos e médios prestadores de serviços de telecomunicações e lan houses.
O papel da Telebrás não é substituir ou limitar a iniciativa privada. Vai atuar no atacado para que empresas privadas pequenas e grandes possam participar levando o serviço ao consumidor final”, disse Erenice Guerra. O governo planeja fazer licitações até setembro deste ano para escolher as empresas de telefonia privada que desejam participar do plano.
Para atuar como “espinha dorsal” do PNBL, a Telebrás precisará de R$ 5,7 bilhões. Segundo o governo, RS 3,2 bilhões serão de capitalização da estatal através de recursos do Tesouro Nacional. O restante do capital será alcançado através dos lucros da própria Telebrás ao longo dos próximos dez anos.
Atualmente apenas 21% dos domicílios, ou 5.3 a cada 100 brasileiros, possuem acesso ao serviço de banda larga. “O desenvolvimento brasileiro só será efetivo com inclusão digital. A inclusão digital deve ser programada como um projeto de inclusão social”, afirmou a ministra.
Regiões
Em 2010, o objetivo é implementar o núcleo principal da rede, chamado “backbone”, no Distrito Federal e 15 estados das regiões Nordeste e Sudeste. Essas regiões serão priozadas por já contarem com anéis de fibra ótica necessários para a implementação da banda larga. Entre os primeiros contemplados estão Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília. Os estados do litoral da Bahia até o Tocantins também terão o "backbone" implementado em 2010, entre eles Ceará, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
O serviço completo de banda larga neste ano será oferecido a 100 cidades, ainda não definidas, com prioridade para pontos da administração pública relacionados a educação, saúde e segurança. Segundo o coordenador  do Programa de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, as cidades que serão contempladas inicialmente com o plano ainda não foram escolhidas, mas devem ser as mais variáveis possíveis.
"Defendo que sejam diversificadas. Que tanto cidades com muitos habitantes como as de população pequena, as rurais e urbanas, sejam contempladas", disse. O objetivo é alcançar 25 estados e o Distrito Federal até 2014. Ficará faltando Roraima, onde não há rede de fibras óticas. O governo afirma, no entanto, que vai estudar projetos para incluir o estado no PNBL.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília